Filadélfia proíbe venda de cães em lojas de animais
A 5.ª maior cidade dos Estados Unidos aprovou, em Abril, uma lei que
que proíbe todas as lojas de animais e mesmo as feitas de venderem cães.
A nova legislação foi aprovada por unanimidade no município.
O problema, nos EUA, é que a lei Animal Welfare Act é demasiado branda,
permitindo situações que põem em risco a saúde física e psicológica dos
animais. Segundo a associação Humane Society, que divulgou a notícia,
Filadélfia alberga cerca de 900 criadores que não respeitam os direitos
dos animais.
A Humane Society adianta que com esta decisão Filadélfia vem juntar-se a
outras 140 cidades dos EUA – como Chicago e Los Angeles – que impuseram
restrições semelhantes à venda de animais em lojas e feiras.
O objetivo é incentivar as pessoas a adotarem animais de abrigos e a
comprarem animais junto de criadores responsáveis (que cumprem critérios
rigorosos de bem-estar animal e não vendem em lojas).
A própria Humane Society (HS) tem vindo a dinamizar uma campanha para
banir as “puppy mills”, casas ou quintas que fazem criação de animais
para vender em lojas e feiras e para denunciar os casos de abuso.
Em Março, por exemplo, a associação resgatou, junto de um criador de
Arkansas, 295 animais que viviam em condições precárias, no meio de
sujidade e sem espaço para se moverem.
No âmbito desta campanha, a HS tem também trabalhado junto das lojas de
animais, incentivando estes espaços a adotar animais de abrigos que
depois podem ceder aos visitantes das lojas. Graças a esta ações, mais
de 6.300 animais foram adotados por lojas de várias cidades dos EUA.
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